tem horas que é hora de parar
dizia isso enquanto procurava a seda
dizia isso enquanto procurava a seda
dava uma volta na cama
apalpava ao redor e sentiu a própria polpa
sorriu macia como não se sentia
e apalpava ao redor de si mesma procurando a si
depois pegara um copo e meio cheia decidiu mijar
depois pegara um copo e meio cheia decidiu mijar
a porta que range, o chinelo que range, o rangir do papel
tem muito silêncio aqui de onde vens
ainda procura alguma coisa nem lembra ainda procura mas nem lembra ainda procura mas
ainda procura alguma coisa nem lembra ainda procura mas nem lembra ainda procura mas
Tosco e sedutor retrato de solidão.
ResponderExcluirGostei.
Uma envolvente dança pelas palavras e uma dor que brilha no plano de fundo... Lindo como a tua poesia
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