dançam as águas rebeldes no fundo branco
torce uma gota de lágrima o vento sortudo
a natureza assovia um choro mudo
Tempestade enfeita o céu escuro
lanças ocas cortam abismo
fazem o seu espetáculo um piscar de nuvens
traçando batalhas inúteis
Um pequeno intruso abre o azul
já muito maltratado luta contra si
um homem velho está ali
Morre as ondas numa correnteza de dar nó
morre o homem
num quadro esquecido do brechó