Quero contemplá-la no momento de distração para te ver sorrir
E depois dos lábios embalados pela minha música
Consolar-te em meu peito febril
Canto um amor medonho e manso
Ando condenada amargar a eternidade finita dessa juventude casta
E apodrecer a cada madrugada frígida, vendo o sol nascer, florescendo,
Florescendo esse amor humilde e exacerbado
Peço que me desculpe por amar-te tão estranhamente!
Aos seus pés deixo ramo de tristeza
E coberta por remorso oferto lágrimas,
Salgadas como o mar límpido,
Só para sua boca sentir sede e pedir a minha
E se me pede, Oh, minha amada!
Se a mim pede um beijo, eu morro!
Morro e morro em dimensão cadavérica,
Morro numa repetição mundana
Morro em seu seio divino e desfruto dessa felicidade
Doce felicidade sugada de seus lábios
Olá nobre poetiza, sua personagem tem predileção pelo masoquismo amoroso, é dosando as suas vivencias com o trágico que ela consegue satisfazer em plenitude os seus desejos afetivos.
ResponderExcluirParabéns pelo seu contagiante poema, um grande abraço, MJ.
O poeta da minha poesia somente ama, ele só é um triste apaixonado. Fico grata por seus comentários tão íntegros de conteúdo.
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