O amor nasceu como rosa
Depois que plantei
No algodão do coração
Fiz um verso bonito
Com emoção.
A flor enfim cresceu
Exalou perfume inebriante
De tão bela
Entonteceu.
Eu fui espelho dessa rosa
Entreguei-lhe minhas prosas
De meu seio fiz teu pranto
De lágrimas
Um canto
Cai-cai.
Enfim, caí
No poço mais fundo que existia
Dos vermes mais toscos,
Fartei-me
Minha flor desabrochou
Mas logo murchou
Foi assim numa melodia lírica
Cheio de metáforas
Mórbidas.
Minhas órbitas dos olhos
Enrrubesceram
Quando minha flor perdeu a cor
Nada mais me apeteceu.
Pergunto-me se sou feita
De carne ou então
De barro sou,
Se os dedos são meu corpo
Ou uma máquina
De escrever a dor.
Depois que plantei
No algodão do coração
Fiz um verso bonito
Com emoção.
A flor enfim cresceu
Exalou perfume inebriante
De tão bela
Entonteceu.
Eu fui espelho dessa rosa
Entreguei-lhe minhas prosas
De meu seio fiz teu pranto
De lágrimas
Um canto
Cai-cai.
Enfim, caí
No poço mais fundo que existia
Dos vermes mais toscos,
Fartei-me
Minha flor desabrochou
Mas logo murchou
Foi assim numa melodia lírica
Cheio de metáforas
Mórbidas.
Minhas órbitas dos olhos
Enrrubesceram
Quando minha flor perdeu a cor
Nada mais me apeteceu.
Pergunto-me se sou feita
De carne ou então
De barro sou,
Se os dedos são meu corpo
Ou uma máquina
De escrever a dor.
Eu já disse, mas vou repetir: adoro o jeito q tu escreve teus poemas.
ResponderExcluirele flui tão leve e romântico *-*
Tem post novo lá no meu, quando puder deixa um comment?
www.luliskd.blogspot.com
(e se ainda não segue, siga por favor *-*)
Obrigada, Lulis.
ResponderExcluirBoa tarde nobre poetisa, sua personagem diante de tamanhos desencontros afetivos se dilacera em melancolias destrutivas, mais perdura na sua crença de ter o seu valou intrínseco preservado, Parabéns pelo seu contundente poema, um grande abraço, MJ.
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