No fundo daquela casa
tão soturna e cheia de angústia
o meu amor se escondeu
Naquela casa faltava alguém
faltava cor
faltava parede
só não faltava dor e uma velha rede
Aquela casa guardava um espelho antigo
e ele refletia a beleza da
fruta amor
madura e viçosa
De tanto amar a casa transformou aquela menina
numa prisioneira
trancou suas portas
colocou lenha na fogueira
chorou e transformou o drama numa tempestade
Essa casa sou eu
insegura e completa
Esse sonho é meu
terça-feira, 19 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
Soterrada em silêncio
As folhas desse dia morto
caem a sombra cobre
o meu cabelo
gotas navalhadas
o silêncio
Silêncio
transcrevo em livro
Você não me lê
na estante mofada a voz guardada
sonetos distantes nua
vulnerável espera seus dedos
folhearem versos curvos
Diz pareço insana
cato folhas do chão
para cobrir o livro as noites
em que passa frio
congelado pela frieza coração
caem a sombra cobre
o meu cabelo
gotas navalhadas
o silêncio
Silêncio
transcrevo em livro
Você não me lê
na estante mofada a voz guardada
sonetos distantes nua
vulnerável espera seus dedos
folhearem versos curvos
Diz pareço insana
cato folhas do chão
para cobrir o livro as noites
em que passa frio
congelado pela frieza coração
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